Osama Bin Laden 
1º Tratamento, 31/12/2012
"O que fazer quando achamos que temos toda a verdade dentro de nós? Eu era a minha verdade omnipotente.
Como conseguir viver com toda esta verdade dentro de nós?
Eu até discordava se não viam o pôr-do-sol como eu via, à minha maneira.
Vocês sabem que tem que haver regras para ver o pôr-do-sol, na hora que eu estipular? - Dizia eu.
Qual serpente encantada. Por mim viveriam todos assim.
Todos agindo, movimentando, falando, pensando só com a minha mente.
Este era o terror da minha mente. O que tinha eu dentro deste corpo? Dentro desta minha mente?
Se me deixassem crescer, eu transformava-me em quê?
Que tipo de ameaça poderei ter sido?
Eu era o oposto da liberdade. Eu defendia a obediência cega.
A obediência que proíbe o pensamento.
Porque já estava tudo pensado, por mim!
Que intransigência. Obedecer porque está definido que é assim. Não há outra maneira de funcionar.
Já agora, não me lembro bem. Eu lutava contra quem?
Eu fugia do quê?
Eu era o oposto ao livre pensamento. À livre expressão. Ao livre agir.
Os homens não são carneiros.
Pensam alguns como eu. Mas pensam escondidos. Aprenderam comigo."
2º Tratamento, 09/01/2012
"Porquê que eu tinha tanta necessidade de mostrar aos outros os meus comportamentos?
Qual era a necessidade de derrubar os que não concordavam?
O que há em nós que só pára na última bala e quando não houver ninguém de pé a opor-se?
Era uma necessidade de expandir o que achava certo ou de alimentar o meu ego?
De sentir o poder quando nos olham. O poder que nos transmite o que é subjugado.
Quando assim é, pára-se quando?
São venenos piores, dos que se conhecem. São venenos que andam à solta no nosso interior. A mente envenenou o coração.
E o coração já não sabe funcionar de outro modo.
Quem é que precisa de ajuda? Quem é que admite que precisa?
Se eu admitir, coloco a possibilidade de achar que poderei não ter toda a razão.
E sem toda esta razão, como serei eu mesmo?
É que quanto mais realizo as minhas intenções mais eu cresço. E mais necessito de fazer."
3º Tratamento, 18/01/2013
"Poderei eu ficar a ver o pôr-do-sol todos os dias, até não ver mais nada além dele próprio?
Será este o processo mais importante, vermos os outros e os acontecimentos unicamente como eles são, sem acréscimo de nada nosso?
Senão eles deixam de ser. Esta é a bruteza da falta de respeito.
Quando qualquer um de nós põe os olhos em cima de uma pessoa ou acontecimento, deixa de ser aquilo que era para passar a ser um amontoado de dúvidas, críticas, negações, agitações*.
É que às vezes basta um grão de areia movimentar-se para um milhão de reações, ocas, se manifestarem.
Reações de gente que mal conhece ou ignora o grão de areia.
Estão todos eles preocupados com o grão de areia, ou com uma necessidade tremenda de vomitar o que lhes vai na alma?
Oiçam os outros, sem negação, sem interrogação, deixem-nos falar.
Tentem primeiro compreender antes de por em prática os vossos próprios princípios, bloqueios, intransigências.
Estejam de mente e coração aberto.
Dêem a possibilidade a vocês próprios de aprender diferente, novo, evolutivo.
Não fiquem parados nas limitações das vossas mentes."
*O que vemos
Mensagens canalizadas por José e Palmira