Francisco Sá Carneiro
(advogado e político Português, fundador e líder do PSD, e primeiro-ministro de Portugal, durante cerca de onze meses - 1980)
1ª Mensagem, 02/01/2013
"A questão principal é encontrar um estado liberal. Um estado de equilíbrio.
Saber cada um de nós até onde pode ir a liberdade. Até onde cada um de nós deverá ou não interferir com os outros.
A liberdade que cada um tem de expandir as suas capacidades.
A necessidade de dar boas estruturas àqueles que se evidenciam.
A necessidade urgente de não haver grupos que impeçam a iniciativa individual de se expandir.
A possibilidade a todos de escolherem o melhor para si, que se adapte às suas condições.
Quando queremos sair de um grupo, não obriguem as pessoas a ficarem. Tenham respeito pela livre iniciativa de cada um.
Não excluam os que de repente deixaram de pensar igual.
O pior de um grupo, é quando um braço trémulo se levanta para falar.
Não o abafem com a vossa incapacidade. Deixem-no ser diferente.
Acarinhem a sua diferença. Respeitem a sua voz, o seu pensamento.
Pode ter encontrado algo que sirva a todos. Deixem a mente dele voar. Deixem-no ser ele próprio.
Se escolherem não o manter no grupo. Por favor, não o anulem.
Não destruam nele a sua diferença. A capacidade de ser outro.
É isto que nos empobrece. É isto que nos torna todos iguais.
Insistentemente iguais."
2ª Mensagem, 11/01/2013
"Homens livres que não se arrastam no lodo provocado por aqueles que nada fazem.
Chão limpo sem pedras, sem buracos sem armadilhas.
Sem barreiras à livre capacidade de cada um brilhar e voar pelos seus próprios meios.
Que imposição à aprendizagem.
Não é isso que eu quero saber.
Eu quero saber voar. E vocês querem vender-me como andar.
Eu já nem correr desejo.
Sinto o tratamento*, para eu ficar na minha liberdade de pensar e funcionar.
O tratamento não me ajuda nas condições determinadas.
Assim posso livremente desenvolver em mim o mais adequado à minha própria energia. E não aos interesses de alguns.
Quando o azul é a cor da moda, se eu não gosto de azul e nem de modas me identifico, terei mesmo assim de usar o azul?
Só porque alguns pintaram em excesso de azul?
E assim não fico a pertencer ao grupo. Ao grande grupo dos que vão atrás dos outros. Dos que querem ser algo por aproveitamento da onda. Aos que são contra o não azul.
Aos que são contra o que não é antecipadamente definido por eles.
E se eu depois de aprender com eles, ficar a saber melhor e for trabalhar para a concorrência?
Vão deixar de ser meus amigos?
É que eu sem amigos destes vou deixar de saber a cor da próxima moda."
* dos terapeutas.
3ª Mensagem, 20/01/2013
"Não desenvolvam técnicas sem emoções, não funciona.
Com tecnologias ou sem, os homens sempre existirão.
Ensinem, trabalhem, estudem com emoções no rosto.
Nós somos homens e mulheres, não máquinas.
Tenham consciência plena de que tudo o que emitimos para os outros, iremos receber. Esta é uma lei do Universo.
A nossa frieza nas relações não altera esta lei.
A maneira bruta como "lutamos pela vida", afasta-nos dos princípios básicos da vida.
Por todo o lado, os objetivos, as regras, o imperioso, subjugam todos e esquecem as pessoas.
A energia que emitimos quando o colega sabe mais, quando o outro ganha mais, quando a outra empresa tem melhores resultados, essa energia pesada que sufoca.
A mudança radical de todos os ambientes, das nossas escolas, empresas e organizações, para que nunca mais nenhum homem deixe crescer raiva no seu coração, quando o irmão evoluiu, quando o irmão se destacou.
Deixem a Luz crescer dentro de vós e orgulhem-se de todos à vossa volta. O Céu se orgulhará de vós.
Dar carinho sem conhecer o outro, sem nada em troca, pela simples necessidade do outro cuidar, de cuidar da sua Luz. É este o ambiente que todos nos vamos esforçar criar.
Este é o nosso verdadeiro futuro."
Mensagens canalizadas por José e Palmira