Joseph Murphy
(famoso escritor do movimento do Novo Pensamento-1981)
1ª Mensagem, 03/01/2013
"Tanta palavra. Tantas frases bonitas. Tanta necessidade de ensinar e aprender. Tantas descobertas por fazer.
Quem sabe se amanhã descobrimos mais uma estrela, um planeta, uma forma nova de sermos felizes.
E se eu ficasse calado, sem palavras por dizer ou pensamentos novos, daqueles acabadinhos, fresquinhos que deixam todos de coração aberto, à espera da salvação. Posso esperar sentado e ela nunca mais chega. E não é que eu tenho direito à salvação. Eu sou dos que devem ser salvos.
Acho que com mais um livro conseguirei ser salvo! *
Às vezes percebia que um olhar de um miúdo qualquer, daqueles olhos de muita fome, dos agradecidos, dos felizes, dos que olham o mundo pela primeira vez. Que a energia que me transmitia qualquer desses olhares, do que chegava que nem uma seta ao meu coração. Do valor dessas emoções.
Eu bem tentava. Passar a todos escrevendo, essas maravilhosas emoções.
Vou começar a escrever pacotes energéticos. A pessoa compra um tipo, senta-se no sofá e fica a ouvir e a receber a emoção. E a aprender a emocionar-se. E a sentir o que sente o miúdo. E a ver nele a reação a essa vida.
Não me obriguem a escrever o que não querem ser.
De um livro quantas páginas são tuas e outras que não são para ti. E as outras que tens a certeza, que são só para os outros.
Eu agora só quero entender a emoção que recebo do miúdo que ri, do que chora.
Eu quero entender o que muda em mim. Quando o entende.
Quando lhe dou a possibilidade de rir ou chorar.
Só quero sentir o sabor do que me chega. Da riqueza de acarinhar todos.
Da riqueza de acarinhar todas as folhas, todas as ideias.
Hoje vou parar de desfolhar o que acho que é ou não para mim. E ficar sentindo tudo e todos que me chegam.
Será que a maior descoberta de todas é aprender a entender tudo o que nos chega?
Um dos trabalhos mais nobres, é fazer um ato de carinho, de amor. Com tanta imparcialidade. Sem esperar agradecimentos, trocas, pagamentos, favores, sem esperar sequer um olhar de confirmação.
Fazê-lo solenemente. Integralmente. Com toda a consciência de que só carinho e amor bastam."
* pensam assim alguns
2ª Mensagem, 03/02/2013
"Quando não se interessam, não têm tempo, não gastam um tostão.
Quando é do interesse deles, têm todo o tempo do mundo e gastam fortunas. Como lhes abrir a mente?
Como os colocar a ver, a ouvir, a passar aos outros? Como os sensibilizar?
Quando os iguais são feridos. Quando os amigos são roubados.
Quando o melhor amigo ficou doente por usar ou fazer aquilo e está morrendo. E a seguir pode ser ele.
E ele não quer para o amigo e não quer para ele.
Não há medidas a tomar.
Medidas eles resistem. Porque são longe da mentalidade deles.
Só há que ir sensibilizando. Dando exemplos de vida. Factos reais.
Acontecimentos que geram tragédias. Tragédias que se podem evitar.
Ir sensibilizando. Não lutar contra eles. A luta pressupõe defesa do outro lado. E quem se defende, resiste. E quem resiste não quer ouvir nada.
Eles precisam ir mudando de consciência. E depois perceberem que aquilo já pertence à sua maneira de ver a vida.
Há milhares de associações que estão ávidas de saber de exemplos de vida, bons acontecimentos, notícias boas para a vida, bons ensinamentos, mas que não venham das igrejas e menos da política.
Que venham de quem eles adoram, dos seus ídolos. Daqueles que perderam a vida, em exageros. Porque na realidade exageros, desequilíbrios não vão muito longe.
Defender os seus ídolos é defendê-los. Ouvi-los depois de partirem. Depois de chegarem mais perto das suas almas.
Depois de ter consciência do que fizeram. Do certo e do errado. Para os jovens eles continuam a ser os seus ídolos.
Porque as ligações mantêm-se, porque os ídolos foram, mas eles ficaram com aquelas ideias, com aquele amor no coração.
Se a mensagem mudar, porque a consciência mudou, a energia já é outra (dos ídolos), não importa, o amor, a ligação continua viva. E o amor é que é eterno."
Mensagens canalizadas por José e Palmira