Camões  

(poeta português, 1524-1580)

 

1ª Mensagem - 05/03/2013                     

"Amores perdidos. Amores encontrados.

A poesia está na procura.

A magia na procura.

Na determinação do não encontrado.

Do não conseguido.

Precisaremos de ser pressionados para reunir o melhor que há em nós?

Precisa a lágrima cair para melhor evoluir?

Precisa o desencontro, para o maior encontro?

Precisamos partir?

Precisamos morrer?

E renascer? Talvez.

E aproveitar isto tudo em silêncio, perceber.

Renascer e reaparecer.

O encontro que limpa a lágrima.

Conseguir com facilidade.

A poesia do amor reencontrado.

Não será necessário é repetir tantas vezes.

Aprendido, conhecido, mudado, tem mais magia.

Não queiras ver emoções em mim, procura.

Encontrado, renascido, com lágrima, pressionado, com magia no ar.

O fácil compreender está aqui á mão de semear. O difícil entender necessita mais, para melhor encontrar, para melhor procurar, para a lágrima cair.

O encontro fica mesmo á frente do desencontro.

A lágrima, do sorriso.

O renascer, do morrer.

A Luz, da escuridão."

 

2ªmensagem  -  05/04/2013  

“Nós andamos concentrados no trivial, na distância média, na visão fácil, na visão normal.

Há a visão interior e a visão distante.

A visão interior onde ninguém alcança, um mundo por explorar.

E a visão distante, aquela que as interferências do dia-a-dia não alcançam.

Dizem que se juntam as duas dentro de nós.

É a visão interior. A visão do nosso espirito com a visão da nossa alma.

Dizem que estas duas visões levam-nos ao Céu.

Penso que passamos o nosso tempo a falar sobre a média visão, aquela que só vê os acontecimentos tal como eles são, que não acredita na possibilidade de serem diferentes, aquela que reage aos acontecimentos com energia igual.

Por mim vou esquece-la, porque provado está, que ela e quem a utiliza de mais não necessita.

Por mim, vou ficar por aqui e vocês por aí, debruçando sobre as potencialidades de viver na perspetiva da nova visão.

A visão que nós temos da vida é que nos gere, é a partir daí que somos e agimos.

Nós somos defensores intransigentes da visão que temos da vida. A visão está ligada à extrema sensibilidade de sentir a vida.

Poderemos estar a pensar no aumento desta visão. No fundo o aumento da visão é o aumento da sensibilidade de ver cada situação.

Se aumentarmos a nossa sensibilidade perante os problemas, poderemos ter uma visão mais alargada, mais profunda.

Uma nova visão de que a vida interior está automaticamente ligada à vida da alma.

Dizem que a visão da alma é o propósito correto da vida e que na visão mundana, nós andamos longe do nosso verdadeiro propósito na Terra.

Uma verdadeira perda de tempo e de energia.

Se todos procurarmos o verdadeiro propósito da vida, a vida correria no seu correto caminho.

Poderemos procurar viver, praticar uma vida que aumente a nossa sensibilidade?

Nós com uma maior sensibilidade vemos o mundo de uma forma diferente. Não queremos nos aproveitar do mundo. Já queremos participar para criar um mundo diferente.

Já todos percebemos que a forma trivial de levar a vida não funciona. Funciona tornando o homem egoísta, agressivo. E que todos os nossos males provêm daí.

Aquele que é mais sensitivo não consegue agir de modo a molestar os demais.

Se ele não conseguir é incapaz de o fazer.

Estará aqui a diferença, de a pessoa ser capaz de agir de maneira incorreta, ou ser incapaz de o fazer. E aqui não é necessário ninguém força-lo, ele simplesmente tem a visão de um mundo em que o homem seja incapaz de prejudicar o seu semelhante.”

               

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