António L.
(António partiu um 2010 com 86 anos por doença pulmonar)
1º Tratamento - 28/10/2012
(António L.)
- É uma coisa que me incomoda continuar à procura e não encontrar.
Procurar o que quero. E agora não encontro o que quero, nem a mim.
Mesmo que não encontrasse o que procuro, sentia-me a mim e gostava.
Agora já não há nada para procurar.
(Ser de Luz)
- Procurar o quê?
(António L.)
- Ah! Quando era jovem era diferente.
Aí parece que encontrava tudo o que procurava. (risos)
O que queria e o que não queria. (mais risos)
E ficava tempo a pensar nisto. A sentir os acontecimentos.
Se eu conseguisse trazer aqueles tempos para cá.
(Ser de Luz)
- Se pensares neles, não como tempos perdidos, mas com carinho, eles voltam e tu sorris.
(António L.)
- Até me ia rir. Fazer o que fazia com este corpo.
(Ser de Luz)
- Podes fazer com esta tua nova energia, agora.
(António L)
- Agora, depois da tua conversa e deste calor que me chega, possa talvez perceber que os acontecimentos estão dentro de nós.
Porque com a minha mente eu posso fazer tudo outra vez.
Nunca tinha pensado assim. Tu fazes-me sorrir.
Assim sinto-me bem e vou já parar de procurar.
Porque trazes contigo tantas Luzes?
(Ser de Luz)
- São só para iluminar os acontecimentos dentro do teu coração.
2º Tratamento 31/10/2012
(António L.)
- As pessoas são engraçadas. Se vivermos sentindo isto.
Encontrando a graça que as pessoas têm dentro delas.
Eu vejo tanta graça nas pessoas e em mim próprio.
Porquê que escondemos aos outro a graça que temos?
Porque esquecemos dos outros a graça que têm?
Andamos só preocupados em mostrar em nós e a ver nos outros o que não presta.
Isto assim não tem mesmo graça nenhuma.
Se fico a pensar nisto, fico triste.
E quando fico assim. não vejo nem sinto o que há de melhor dentro de cada um de nós.
Então paro um pouco de achar ou não, e fico embalado no som e no brilho disto que me sinto.
Se me fazem tratamento dá-me vontade de rir. Porque me sinto acarinhado.
E porque gosto do que recebo.
Estes estados, trazem-nos uma alegria que vem de dentro e que consigo espalhar à minha volta.
Agora eu acho graça e pronto.
Não há nada tão sério como a graça que todos temos.
Mensagens canalizadas por José e Palmira