John Lennon

(músico, guitarrista, cantor, compositor, escritor e ativista Britânico, 1940 - 1980)

 

1ªmensagem - 12/12/2012

"A tristeza, a surpresa de nos tirarem o desejo superior de distribuir com os outros, os nossos estados mais profundos.

A seriedade com que o fazemos, e a seriedade que vemos nos outros, que nos escutam, que nos compreendem.

O peso da tristeza, da agressividade, da surpresa, da brusquidão daquele que não nos ouve, não nos compreende.

A falta de calor e de Luz que resultou. A confusão é falta de consciência.

Quem me ouvia, ouvia os meus sentimentos; ficávamos ligados por uma linha de Luz.

A música era só o meu instrumento, o teu pode ser outro.

Era só o que eu sabia fazer de melhor. Eu só tentava passar o que há de melhor em mim.

Gosto de os ver quietinhos a ouvir o que penso, concentrados no que mexe dentro deles. Daquilo que eu consigo passar.

Fiquem a sentir o que ouvem, a sentir o que mexe convosco, a sentir muito carinho por estarmos aqui todos ouvindo o que nos embala, o que nos une.

Não percam tempo com coisas fúteis, que vos afastam uns dos outros e de vocês próprios.

Arranjem coisas que vos unem, o sol, as estrelas, o arco-íris, o passear, a música. Qualquer coisa que vos faça crescer em respeito e carinho.

Brilhem, mas não saltem muito, para o brilho não fugir.

Liguem-se pelas emoções. Deixem o coração derreter-se, deixem a sua Luz espalhar-se.”

 

2ªmensagem - 11/01/2013

“Só canais perfeitos, esquecidos das coisas fúteis dos homens. Canais limpos, de entrega instantânea.

Estamos sempre há espera, que os outros digam ou façam algo.

Que imposição. Porquê esta posição intransigente?

Que toquem algo para nós, que nos entretenham. Parece que estou armado à espera para dizer: sim é boa, ou não presta.

Porquê uma energia de dúvida? Parece que os outros nos devem sempre alguma coisa. E se tocar tem de ser bom, bom ao meu gosto.

Porquê que não deixam tudo mais espontâneo. Sem obrigação de nada. Tudo obrigado, é forçado, é tenso, não é melodioso.

Sou obrigado a tocar, a tocar bem e a sorrir. Assim já me esqueci das notas.

Porquê que somos obrigados a fazer o que não queremos com gente, que não nos diz nada?

Possivelmente para quem eu gostaria de tocar e ele de me ouvir, está lá longe. Nem o conheço.

Não me obriguem a ser fingido, a estar no lugar errado, com o parceiro forçado.

Deixem as pessoas voar. Vejam o que há para ver, oiçam, o que há para ouvir. Não forcem a vida, não pressionem o parceiro a ouvir o que não quer. A ser o que não quer, a ser parceiro forçado.

Deixem as notas voarem e que apareça o coração que as desejar ouvir.”

 

3ªmensagem - 05/02/2013

“Quando és obrigado tu cantas com melodia.

Porquê que desafinas para alguns? Porquê que não continuas com essa voz tão linda, tão melodiosa?

É só voltares a cara e disparas com o que não interessa, mudas a melodia, mudas o rosto, fechas o coração, mudas a energia.

Que trabalheira. Não tinha paciência para tanta troca, tanta máscara. Não querendo lembrar daquelas vezes, que obrigas o coração a fechar e ele se recusa. Quando o coração se fecha, não esqueças fechas toda a tua energia.

Só a mente contraria. Porquê que ela às vezes gosta de uma melodia e momentos depois recusa-a? E esquece-a para sempre.

Melodias são melodias. O coração é meu e gosto de o ver dançar, quando a orquestra é a minha energia e o amor a minha vida.”

 

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