São Cristóvão 
(Santo venerado por várias religiões, 251 d C)
1ª Mensagem, 21/02/2013
"Há na realidade uma energia de santidade, a que muitos homens têm acedido. Mas não vos perdeis em pedidos colecionar. Não entregai a outros a possibilidade do milagre das vossas vidas.
Pensai sim, como poderei, para esta energia encontrar, porque na realidade no pedido não estará, mas na energia daquele que igual a Nós, procurar ser.
Dais-nos, vós todos, tantas e tantas tarefas. Não é só pedir e de todas as procuras de Luz encontrar, insistir fugir.
Pedir em excesso não é correto, oferecer em demasia também não. Prefiro vos ver em silêncio. O silêncio do coração que pára a mente.
Não viveis na energia do alguém que por mim faça, na proteção comprada, no destino por Nós traçado.
Traça tu o teu destino, escolhendo procurar na Nossa energia ficar.
Começa baixinho, voa baixinho, não peças voos altos, caros de comprar, usa os teus que são fáceis de encontrar.
Voa baixinho, sonha alto. Não compres esperanças, oferece toda a Nossa luz que encontrares."
2ª Mensagem, 10/03/2013
"A fé Meu Deus, tanta fé. Mas qual fé?
A fé de que aconteça, que chegue, que me salve a minha doença e a do meu querido?
Tanta fé exterior a nós. Tanta fé de que alguém muito poderoso resolva, o que nós não nos esforçamos, muitas vezes, por tentar.
Habituamo-nos a ter fé, esperança naquilo que pedimos. A querer ter quase a certeza do pedido resolvido.
Se eu não tenho, a única esperança é de pedir para, por magia, acontecer. Nós ainda acreditamos na magia. Na magia de resolvido o que pedimos.
Nós queremos as coisas resolvidas, quanto mais depressa, melhor.
Andaremos todos, falseando o propósito do problema.
Então se me chega algo, eu peço e é resolvido. Isto assim é fácil. Se não é resolvido porque continuamos a pedir?
Nós temos mais fé na pouca possibilidade de acontecer, do que na magia da nossa força interior.
Qual é a história dos pedidos? Da fé nos pedidos.
Nós continuamos a ter fé no pedido há quantas gerações?
À quanto tempo a única coisa a fazer é enchermo-nos de fé para pedir o milagre.
Não será chegada a altura, que em lugar de pedirmos o peixe já apanhado, pedirmos que nos ensinem a pescar?
Que nos ensinem que mais importante de ficar resolvida a doença, é perceber qual é o desequilíbrio que leva à doença.
Se eu me irrito, discuto, vivo em ansiedade, o meu estômago não aguenta e vai ficar doente.
Depois eu vou pedir com fé para ficar curado. Eu não peço com fé que me ensinem a ser mais calmo, para o estômago não estragar.
Então qual é a minha fé?
É na resolução do problema ou na procura do conhecimento que evita a doença?
Como posso eu pensar que vem um milagre que cura a minha doença e eu continuo ansioso, agitado, nervoso?
Como posso só concentrar a minha fé, o meu desejo de acontecer, uma coisa desajustada?
Uma pessoa que bebe muito, só pode esperar que o fígado adoeça.
E não vale a pena ter fé que ele não venha a adoecer e continuar bebendo. Entendem a diferença?
E esta pequena diferença é tudo.
Nós precisamos perceber que devemos ter fé de conseguir mudar o errado em nós. Ter fé, nessa certeza, do amanhã. Sentir a força do Céu para nos fortalecer.
E perceber que fé combina com ternura, carinho, compreensão. Não com o desejo exterior de ver acontecer.
Mas com a força do coração de viver cheio de Luz."
Mensagens canalizadas por José e Palmira