Caifás

(Sumo sacerdote Judaico que participou no julgamento de Jesus - 37 d.c.)

 

1ª Mensagem - 12/02/2013              

"Era uma grande mistura, afronta à minha verdade, interesses políticos e ciúme. Muito ciúme. Ele conseguia fazer o que eu gostaria. 

Como O admirei. Ele era majestoso. Ele fazia magia. Ele era tudo o que eu gostaria de ser. Se eu tivesse o poder Dele...

Se possível tivesse sido, os poderes serem roubados e não a vida.

Não foi fácil para mim. Eu soube dar o valor real Àquele homem. Mas todo aquele valor estava no homem errado. Mais um homem, menos um. Ele veio mexer o meu mundo. Ele tinha a afronta na cara. Tinha resposta para tudo. Eu sempre soube que Ele era sagrado. Sentia-se. O sagrado eu posso manobrar ao meu gosto. Eu é que era sagrado. Eu com aqueles poderes...

A religião é o meu poder. Eu arranjo sempre a maneira correta de falar o sagrado. E todos os outros me devem obediência. Os militares têm respeito por aquilo que não conhecem. Estou no lugar perfeito, protegido pelas Escrituras e temido pelos homens. Não há homem vivo que me arranque daqui. 

Eu sou a história da prática da religião na terra. 

Se viesse outro enviado de Deus à terra, podem ter a certeza que seria julgado por todas as religiões na terra. Bastaria pôr em causa uma vírgula dos seus livros. Pelas religiões e pelos homens. Se Ele viesse afoitar os grandes, os poderosos, os que representam a verdade do Pai...Quantas vezes seria Ele julgado? Tenho quase a certeza que Deus neste momento ficará a pensar eternamente, se seria sensato mandar um representante Seu.

Quando Ele esteve na terra, do miúdo ao mais velho, do pobre ao rico, todos ao escutá-Lo, ficavam completamente convencidos de que Aquela presença, Aquela voz, Aquelas palavras, não eram da terra. Não era necessário acreditar ou não, ser conhecedor da religião ou não. Ele era a palavra da razão. Não tem a ver com nada. Passado minutos Dele começar a falar, todos ficavam petrificados. Duas palavras Dele e levava-nos ao Céu. Eu ficava espreitando pelos cantos. A voz Dele levava-nos à Casa Mãe. O coração derretia. Meu Deus, se fosse hoje... Eu queria lá saber qual era a religião dele. Eu ficaria de joelhos no chão até sangrarem em louvor às Suas palavras. Eu quereria que o meu coração derretesse e uma passadeira fizesse para Ele andar. Pedir-lhe-ia para magia fazer na minha língua e não mais palavras houvessem. São as verdadeiras palavras, sem interesses, sem política, sem defender ou atacar. As palavras não passam na mente. Só o coração as ouve. Eu largaria tudo, até a vida, para O seguir. Ele não trazia livros. Ele era a palavra verdadeira. Quem tem medo da palavra que é verdade do Pai?

Eu só encontrei amor no coração Dele.

Se antes de ouvirmos, as capas, os livros, as pastas, os dons, as importâncias, dos homens; se antes escutasse-mos o seu coração. E se deixássemos só os corações a falarem. Eles entendem-se melhor do que as mentes.

Fiquemos pois esperando que Deus dê a oportunidade de mandar um dos Seus. Vários. A terra é tão grande.

A partir de agora, prometo, se em qualquer dia de sol lindo de viver, me aparecer algum diferente de cor ou palavras, vou dar-lhe a oportunidade do meu coração o escutar. Benditos corações."

 

Mensagem canalizada por José e Palmira