Margarida
Tratamento de João Batista a Margarida, 22/08/2013
“Há aqueles que todos apontam e os outros que receio têm de ser apontados. Quando nos apontam, quando de nós falam, nada disso nos afetará. O que realmente nos afeta é a forma como reagimos ao que achamos que pensam, ou que dizem. Essa reação em nós é que doeu. É a nossa capacidade de nos sugestionarmos, que envia a energia que faz doer. E ninguém nos tocou, não nos bateram. E se ficarmos a pensar que tudo aquilo poderá ser pior mais irá doer. E quanto mais carregarmos aquela sugestão que já é energia, mais fundo marcará em nós.
De uma situação qual é a possibilidade de ela vir na nossa direção? Há centenas de pontos à volta da pessoa que pressupomos que envia o pensamento, a voz. Porquê que com tantas outras hipóteses, centenas de outros pontos, aquele pensamento, aquela energia, virá de encontro a nós? Porquê que queremos ter a certeza de uma possibilidade tão ínfima? Porquê que não nos esquecemos, nas centenas de hipóteses daquilo não ser nada connosco?
Se é que há algo. Possivelmente até não haverá nada. Ou então estará a lamentar-se, coitado e nós a pensar mal dele. Talvez o possamos ajudar. Talvez a nossa boa vontade, grandiosidade de coração ajudaria aquele coitado que só sofre, e tu e outros pensam que ele é ofensivo.
Liberta a tua generosidade e vai ao encontro dele, dela, da situação, e acarinha, conforta, mostra tua valentia, a força do teu carinho.
O tempo está lindo, bom para a praia, para sonhar e fazer o mundo girar.
Faz a tua parte, ajuda a vida de todos.”