Ulisses
(Rei de Ítaca)
1ª Mensagem, 02/04/2013
"Tudo o que existe é plausível de deixar de existir. Tudo o que não existe, não.
Porque haverá receio do desconhecido, senão há a certeza do que recear.
Se o que existe vai deixar de existir, porquê o receio?
Não receio deverá funcionar na existência e não existência.
Todas as emoções superiores poderão funcionar nesta base, na base de todas se poderem realizar, no ambiente do desconhecido, na possibilidade infindável de tudo ser possível.
Podemos assim funcionar? Na existência como a não existência? Na limitação do existir? E na infindável possibilidade de tudo ser possível?
Podemos funcionar em junção de existência com a não existência? No ambiente único, vivendo na existência com a mentalidade da não existência.
Se isto não está provado não ser possível, porquê a interrogação?
A continuar assim, iremos viver sempre unicamente no limiar do já conhecido. Quer dizer, subiremos degrau a degrau. Degraus muito pequenos. Nunca daremos o salto gigante. Viveremos sempre na mentalidade do conhecido, do existente. O salto gigantesco necessita da aceitação de tudo ser possível acontecer.
Qual é a distância entre a preocupação e a não preocupação? A preocupação faz aparecer energias não existentes e a não preocupação vive na não existência dessas energias. Poderemos fazer o mesmo com o amor? Sentir o que fazemos começar a existir. Se aumentá-lo como tudo fosse possível existir. E sentir que com os outros existir é igual a não existir. Então o amor poderá aumentar de forma gigantesca, sem nenhuma resistência da parte deles.
Eu tenho a certeza de que isto pode acontecer.
Provem-me.”
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