Muammar Kadafi 
(ditador da Líbia, assassinado em 2011)
1º Tratamento, 31/12/2012
- Terapeuta
É como se estivesse no meio de uma tempestade de areia. É tanta a energia que se movimenta à sua volta.
Que o ameaça, que se sente ameaçado, que vive a sua própria ameaça. Vive a afronta que foi.
Dureza implacável. Ele era a determinação, ela própria.
Ele vive a sua consciência. A sua tempestade do deserto.
Ele insiste em caminhar na sua própria opulência.
Debate-se na Luz Violeta. Como se defendesse a sua própria vida.
É um caso de fixação mental em alto grau.
2º Tratamento, 04/01/2012
- Terapeuta
A energia que lhe chega, ele pretende que sirva para aumentar o que é. O que sempre foi.
Debate-se em Luz violeta.
Sentia que as vestes e o que o rodeava, aumentavam o seu poder.
- Kadafi
"Pudesse eu continuar. Pudesse ter sido o que não consegui. O que não me deixaram ser.
Nunca o poder justo é demais. Nunca a força é suficiente.
Avisei-os tantas vezes. Eu sou quem necessitam. Eu posso levá-los à glória. Só havia um lado para crescer, o nosso. O que defende a razão. Se o meu olhar realizasse os desejos da minha mente...
As ações dos outros sempre a tentarem enfraquecer-me. A tirarem-nos o poder da razão."*
(continua em tratamento com Luz violeta)
3º Tratamento, 14/01/2013
"Um dos maiores pesos na história dos homens. O poder das suas decisões.
Para onde pesa o prato da balança? O que faz desequilibrar o prato?
A força daquela decisão. O que uma frase falada, escrita, faz desenrolar.
Aquela decisão a fazer movimentar tanta e tanta energia.
A originar tanta alteração de horários, percursos, vidas que deixam de estar com vida. As decisões de alguns.
Eu continuava dentro daquela imagem que era.
Agora consegui sair. Sair da prisão daquela consciência; não sair das responsabilidades.
As responsabilidades são nossas. O dinheiro aqui não paga as responsabilidades das decisões.
Nestas decisões pesadas. Ficam tantos esperando a hora, o minuto das suas sentenças.
A hora em que a sua história pára. Decisões pesadas de hora marcada, de sentença gravada.
Famílias inteiras, cidades, esperando impotentes, o desenrolar dos acontecimentos.
Sem nada terem feito. Além de estarem vivos ali naquele lugar, usando aquelas roupas.
Diferentes das minhas e falando uma língua que eu não entendo. E que desprezo porque não os compreendo.
E que amealham comida quando eu não sou capaz. Porque são diferentes de mim, dos meus."
4º Tratamento 05/02/2013
"Imaginemos uma estrada muito lisa. Não há nela pedregulhos, não há nada que impeça o meu caminhar.
Nesta estrada, no início da viagem eu descarreguei tudo o que levava comigo, tudo o que eu pensava que me pertencia. E só Luz fiquei e só luz desliza nesta autoestrada da minha vida. Luz, estrelas, energias que cortam os ares, são a minha companhia. Não sei de onde vim nem para onde vou. Só sei que estou, que vou sendo, isto me agrada e conforta.
Podem por mim puxar mas só Luz poderei enviar."
Mensagens canalizadas por José e Palmira