Hérnan Cortés 

(conquistador espanhol, derrubou o Império Azteca - 1547)

 

1ª Mensagem, 17/02/2013       

"Posso eu agora, me posicionar ao lado de toda aquela confusão. Tanta intriga, ganância, agressividade, lutas, doenças, sofrimentos. Colocar-me tranquilo e ver o que o desejo de um homem pode fazer; mexer tantos desejos adormecidos. Tanta ganância por aquilo que não lhe pertence. Como chegar e levar o que os outros amealharam? Como tirar aos outros aquilo que lhes pertence? Como ter a ousadia de desejar ir ao lugar dos outros? Retirar-lhes tudo. Deixá-los vazios. Construir nos seus lugares, com o que lhes pertence, com o seu suor e lágrimas dizer que é meu. O que é isso de matar para ficar com?

Eu faço só porque não entendo. E não quero entender porque preciso. De matar eu justifico. E tudo justificarei, em nome do quê?

Quem é que vale tantas vidas? Tantas dores?

Tanta ousadia de lhes roubar a sua própria energia. 

Roubar-lhes a bolsa, porque sou ladrão. Eu entendo. Mas tirar-lhes tudo, chama-se o quê? Qual foi o meu nome?

Conquistador? Aventureiro? Ou carniceiro, matador, louco desvairado?Necessitado de enjaulado ficar à primeira tentativa.

Quem é que continua a se aproveitar de aventuras destas? E nunca vai preso?

Defendido está por quem? Porquê que há alguns que podem justificar, autenticar o roubo em escala?

Roubo de bolsa, vai preso.

Roubo dos senhores conquistadores e seus capangas. Capangas maiores e menores ficam ilibados para sempre na história.

Eu não acredito, agora, nesta história.

Ainda não vi coações, julgamentos, devolvimentos.

Ainda há muita energia por acertar."

 

2ª Mensagem, 09/04/2013       

Como podemos, muitos, viver em ações levianas?

Completamente descabidas para os outros e para nós.

Como viver sem propósitos, sem metas?

Completamente ao sabor dos acontecimentos.

Unicamente a aproveitar sem a consequências olhar.

Como ser sem bases defender?

Como casos irresponsáveis podem prejudicar tantos?

E como ficar depois sem consequências conseguir alcançar?

Como conseguem muitos ser sem de bases da vida entender?

Sem consequências dos seus atos ter.

Conseguirão antes, sem nada desejar, prever tamanhas consequências finais?

Nunca conseguirei entender que bens pagam tantas perdas de vidas, tantas injustiças.

Nunca compreenderei que hajam homens que isto não entendam.

Será a mesma energia que não entende, que engana, que mente? Será a mesma ignorância que incomoda, que perturba?

Como conseguem mentes viver desligados da energia que os une?

Sem a mínima consciência da utilidade da sua própria consciência.

E tenho a certeza que não são inconscientes.

Então são o quê?”

Mensagens canalizadas por José e Palmira