Teobaldo
(partiu em 2012 num acidente)
1º Tratamento, 01/11/2012
(Teobaldo)
"Esta isto, esta aquilo...
Sou sempre eu, que chatice.
Quando refilo fico assim.
Até quase que deixo de ver"
(colocado em Luz Violeta e forçado a ficar)
"Não quero isto para mim"
(Ser de Luz)
- O envolvimento de consciência é muito intenso, é como se fosse uma fixação da energia que era.
(Teobaldo)
"Eu sei que as coisas são como eu as vejo e não me tentem explicar, só isso me irrita. Irrita-me os outros pensarem que sabem.
Eu sei o que é melhor para mim...e para os outros."
(fica em tratamento com Luz Violeta)
2º Tratamento, 21/11/2012
" A dificuldade que vou sentindo em colocar em prática o que penso, como quero as coisas, tudo vai mudando. O que mais muda é a maneira, o meu jeito de ver as coisas. É a dificuldade de pensar o que na realidade sou.
Das coisas que vou percebendo o que é mais pesado para mim é a força que eu era a impor aos outros o que queria, como achava que tudo deveria ser.
Isto de impor aos outros o nosso querer como nós achamos que os outros devem proceder, como nós achamos que os outros devem viver, como devem pensar.
Isto é o que me pesa, a carga que eu transporto.
Assim de certa maneira acaba por ser mais fácil, não sinto que tenho a obrigação de forçar os outros.
Com essa Luz que vou vendo tudo em mim vai descontraindo.
E a necessidade de dizer que vou percebendo que isto não está certo.
Se eu não sinto isso, porque é que tenho que o dizer?
Isso de estarmos contra tudo e contra todos.
E de culpar todos por aquilo que não somos e não temos.
Porquê que eu era assim? Porquê que eu era isso?
Quando começarmos a perceber o que na realidade é melhor para nós.
Quando estava perto de todos parece que só pensava nas coisas como a comida, os afazeres e as contrariedades.
Há tantas coisas verdadeiramente importantes.
O modo diferente que cada um tem de ver a vida.
Isso é que é verdadeiramente importante."
3º Tratamento, 22/12/2012
"É tão difícil impor tudo, controlar tudo.
Isso que antes era natural em mim, é de uma dificuldade enorme, dá revoltas enormes.
Porque o outro é uma energia diferente e faz o mesmo papel que nós, ao contrário. Nós irritamo-nos porque queremos que façam ao nosso gosto. Os outros irritam-se porque não querem aceitar as coisas ao gosto dos outros.
E é um jogo enorme de irritações dentro das nossas cabeças quando dizemos aos outros, e nas cabeças dos outros quando ouvem.
Que toneladas de lixo produzido. Quem vai limpar este lixo todo?
Que responsabilidade é a nossa de provocarmos toda esta situação em mim, no outro e no ambiente. Isto é tudo tão doentio.
E se eu parasse de falar e ficasse só a aumentar a consciência do que sinto agora.
Acredito agora que muita coisa tem mudado em mim para perceber isto, para perceber estas verdades de todas.
Eu antes só queria impor a minha verdade, agora só quero aceitar com carinho o que vou recebendo."
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