Bruno F.
(jovem que morreu de acidente)
1º Tratamento, 26/11/2012
"É como viver onde era, com muitas informações, energias de apego, tudo numa campânula cinzenta. Como fazer?
A dimensão é grande, mas a impotência maior. É um grande vazio de teto cinzento.
Descolo agora do que era e o que preciso é de sentir esta energia, e de aumentar esta consciência.
Teto cinzento já era. Gosto da cor da energia que me chega. Esta energia não tem teto. Gosto do brilho das cores.
Tratamento que mexe com a minha energia. Sinto-me como um balão que sobe. Sem preocupação do que é ou não. Do que sou ou para onde vou. Fico sentindo e aproveito.
O que vou vendo tem uma tal realidade e necessidade.
Continuando vou percebendo que aqui não preciso de saber ou não. Só de ficar sentindo.
A hesitar quando sinto calor de onde era, mas a perceber que devo seguir o que sinto."
2º Tratamento, 29/11/2012
"Parem de querer alguma coisa para mim! Sintam só amor por mim.
Por favor não desejem nada em relação a mim. Isso põe-me confuso e eu preciso concentrar-me no amor que sinto.
Isso incomoda-me e eu sinto tanto amor.
O amor é o que é. O verdadeiro amor não me quer aqui ou ali. Eu estou onde eu realmente sou. Entendem?
Ponham-me mais cobertores desse conforto. O querer dos outros dá-me frio. Por favor, não queiram o que precisam para vós.
Amem sem desejos, sem querer isto ou aquilo.
O vosso querer pesa-me e eu tenho que sentir a leveza do vosso amor. Deixem-me voar em liberdade. O vosso amor livre dá-me asas.
Entreguem-se à vida. Entreguem-se à não vida da mesma maneira.
O amor é todo igual e este amor passa da vida para a não vida como um relâmpago.
Acendam os relâmpagos dentro das vossas mentes e disparem para todo o céu amor igual ao que sentem por mim.
Todos os que cá em cima apanharem com esse amor eu vou saber e de vós me orgulharei.
E só nessa altura algumas lágrimas vão correr cheias de amor pelos que partem, pelos que estão, pelos que sentem.
Quanto mais me afasto, mais amor sinto por tudo, por mim.
Dêem-me abraços que não me prendam, porque eu estou aqui, aí, onde a minha consciência permite."
3º Tratamento, 19/12/2012
“Podia ficar aqui e ouvirem aí, um discurso de tudo, como se passa.
O que na realidade somos. O que fomos aí fazer. Porquê tudo isto.
Como tudo o que fazemos encaixa. Porquê o sofrimento.
E passarem o que eu explico, que senti tudo na minha energia. O que os outros passaram por mim.
E todos ficarem a saber destas coisas.
Se entenderem como a Luz de cada um procura evoluir.
Se entenderem que o coração continua a amar.
Se entenderem o carinho que sentimos pelo conforto do vosso coração.
Pela tranquilidade dos acontecimentos, pela serenidade que tudo isto envolve.
Não nos agitem com as vossas mentes, com a vibração das vossas agitações.
Procurem ouvir o meu discurso, o dos outros como eu que passamos toda a realidade que vocês desconhecem.
Cada um de vós tem um propósito de vida.
Um conjunto de energias por experienciar, um conjunto de conhecimentos para aprender, uma quantidade de amor para distribuir aí ou aqui.
Tudo é tão real.
O amor aí, a consciência aqui nada muda. Nada de real muda, só a energia é diferente. Porque a Luz é a mesma.
E nós só somos luz. Maravilhosas por acaso. Aí ou aqui.
Se eu aqui não aumentar a minha consciência não brilho.
Se aí me agitar e nada entender não espalho o meu brilho.
E todos nós amamos a nossa Luz.
O amor real está de uma Luz para outra Luz.
O amor real tudo compreende, tudo aceita.
O amor real só agradece o outro amor.
A Luz que se emite, o coração que se consola, o carinho que se passa, a amizade que se faz. É assim, só assim é que a tua, a nossa Luz vai aumentar.
Porque a minha real consciência é a tua.
Só de Luz quer encantar.”
Mensagens canalizadas por José e Palmira