José

(acidente de viação, 1990)

 

1ª Tratamento, 28/10/2012

“Todos os dias são bons para comemorar.

As festas são minhas.

Sinto o gosto da minha presença e a ingratidão dos outros.

Com esse som, tudo o que sinto parece tremer.

Seguro-me ao que quero e essa Luz tudo faz alterar.

Parece que a ingratidão dos outros está em revolta dentro de mim.

Parece bocados do que é e bocados do que não é.

O que é isto que estala por todo o lado? Estalos, barulhos, eu não gosto. Rebeldia tenho eu. Que sei o que quero. E faço o que digo. Isto sou eu. Que digam de mim o que sei que sou.

Porquê que não continuo igual? Eu sempre fui eu.

De rebeldia eu vou cansando. Parece que sou bocados. E eu não sou isto de certeza. Parece que há uma parte de mim que o vosso calor não afecta. Eu luto entre umas e outras.

Que luta, agora não do corpo, é uma luta da minha consciência. Da velha, e é agora nova.

Agarrava-me a tudo o que podia para a minha consciência, velha, manter. Antes, o que era, e sentia, impunha-se a tudo.

Eu era o que sentia. Tantos acontecimentos. Que confusão...

Eu só queria continuar a ser eu próprio.

Acontecimentos, emoções, consciência.

Preciso de me refugiar nesta Luz que chega. (violeta)

Sinto-me atraído. 

(Ser de Luz)

-  Aqui só vais sentir a tua própria Luz. A Luz que se queira ou não, é a tua própria Luz. 

“Porquê que sai de mim o que eu era?

Isso tudo que sai, era eu. Assim vou ser o quê?” 

(Ser de Luz)

- O resultado do que várias vezes foste.

 “Mas assim fica o que indigna os outros. Isso eu não quero.”

(Ser de Luz)

- Na aceitação não há indignações. Na aceitação há uma energia de tranquilidade que tu gostas. Tu vivias em função da indignação dos outros.

Onde quer que estejas, deves sempre ser tu próprio. Não ser a reação à indignação dos outros.

Eu cuido de ti na Luz violeta.

 

2ª Tratamento, 31/10/2012

“Tem sido uma azáfama de energias. Um rodopio à minha volta.

Sinto um descanso enorme. Parece que algo dentro de mim mudou.

Há uma serenidade na minha energia.  Que digam, que façam. Eu fico vendo. Mas é um ficar vendo distante.

Sinto uma naturalidade que é, que sou. Sim isto que estou e sou é diferente. Parece que agora já não se põe a questão de eles e eu.

Isto agora tem um tal envolvimento. Que sorrio quando os vejo, como são.

O que sãos o que dizem é deles. Faz parte da vida deles.

Parece que sempre fui assim. Porque me sinto tão bem, envolvido e acarinhado por tantas Luzes.

Hoje eu olho para mim de frente.

Em relação aos outros sobra um carinho, uma compreensão, de continuarem a serem, o que sempre fui.

Sabe bem ser bem tratado e carregar tanto carinho no peito, nesta minha Luz.

Perto ou longe, o vosso calor é sempre igual.

Por vós fica um carinho de uma total compreensão.

Apetece-me dizer que posso recolher um ramo de Luzes para vós. 

(Ser de Luz)

-Somos todos guardiões da Luz. A nossa felicidade de te ver assim é enorme.

“Assim é tão diferente. Penso em mim, mas não numa forma egoísta.

Penso em mim para aumentar a compreensão com os outros.

Quanto mais penso mais me sinto e mais tudo é sereno e maravilhoso.

E os outros estão onde quer que estejam, mas eu sei que agora tudo está bem.

Porque o meu coração pula de alegria pelo que há no ar. 

Pela distância que não existe, pelos tempos que parecem ontem, mas podem ser amanhã.

Vivo o encanto de ser quem sou onde estou.”

Mensagens canalizadas por José e Palmira